Você sabe a diferença entre um boleto verdadeiro e um falso?

O uso de boletos falsos para aplicar golpes é uma prática que vem se tornando cada vez mais comum no Brasil. Consequentemente, saber se proteger se tornou uma questão de necessidade. Seja no ambiente físico, seja no digital, é importante saber diferenciar um boleto verdadeiro de um falso para não ser vítima dos criminosos.

 

Como identificar essa tentativa de golpe? É possível saber só pelo boleto? Quais são as informações que devemos checar para ter certeza disso? Criamos este infográfico para esclarecer o assunto e tirar as suas dúvidas. Acompanhe!

Você sabe a diferença entre um boleto verdadeiro e um falso?

O uso de boletos falsos para aplicar golpes é uma prática que vem se tornando cada vez mais comum no Brasil. Consequentemente, saber se proteger se tornou uma questão de necessidade. Seja no ambiente físico, seja no digital, é importante saber diferenciar um boleto verdadeiro de um falso para não ser vítima dos criminosos.

 

Como identificar essa tentativa de golpe? É possível saber só pelo boleto? Quais são as informações que devemos checar para ter certeza disso? Criamos este infográfico para esclarecer o assunto e tirar as suas dúvidas. Acompanhe!

O que conferir para se prevenir

Com a popularização da Internet, muitos criminosos aderiram à tecnologia para aplicar golpes. Nesse sentido, o uso de informações pessoais tem sido uma das armas mais comuns desses fraudadores. Essas pessoas roubam as informações de alguém para usá-las nos boletos falsos, de forma a legitimar a tentativa de golpe: você olha para o boleto, vê o seu nome e acredita que o documento é real.

Ainda assim, uma prática comum é o disparo de um grande volume de boletos iguais para muitas pessoas. O objetivo é aumentar as chances de alguém cair no golpe. Nesses casos, o boleto pode não incluir os seus dados pessoais, o que é um primeiro sinal de alerta.

Mesmo que as suas informações estejam lá, cheque se está tudo certo: nome, CPF, endereço etc. Se o boleto incluir apenas o seu primeiro nome e o último sobrenome, sem as iniciais que compõem o nome completo, também há chances de ser um golpe.

Por trás daquele amontoado de números há uma lógica muito específica. Os três primeiros dígitos, por exemplo, indicam qual é a instituição financeira ou o banco responsável pela cobrança, no mesmo padrão utilizado para transferências bancárias. O código 001 é do Banco do Brasil, o 341 do Itaú Unibanco e por aí em diante.

Confira também o restante do código para checar a veracidade da cobrança. A composição acontece conforme as informações abaixo:

  •  Dígitos de 01 a 03: identificação do banco.
  •  Dígito 04: código de moeda (9 = Real).
  •  Dígitos de 05 a 09: campo livre.
  •  Dígito 10: dígito verificador do primeiro campo.
  •  Dígitos de 11 a 20: campo livre.
  •  Dígito 21: dígito verificador do segundo campo.
  •  Dígitos de 22 a 31: campo livre.
  •  Dígito 32: dígito verificador do terceiro campo.
  •  Dígito 33: dígito verificador geral.
  •  Dígitos de 34 a 37: data de vencimento.
  •  Dígitos de 38 a 47: valor do título.

Os dígitos verificadores são uma espécie de algoritmo que calcula se o código é verdadeiro, da mesma forma que os dígitos do CPF. Os campos livres, por sua vez, servem para diferentes processos da empresa emissora, como a identificação daquele boleto em meio aos outros que ela gerou.

Verifique os dados da fonte emissora: quem enviou o boleto, a quem está destinado o pagamento, de onde ele vem etc. Vale destacar que geralmente os boletos indicam a razão social da instituição, e não o seu nome fantasia. Já os boletos falsos podem vir em nome da própria empresa. A razão social do famoso site de compras Submarino, por exemplo, é B2W Digital. Boa parte das empresas brasileiras apresenta essa diferença, inclusive bancos — a razão social do Nubank, por exemplo, é Nu Pagamentos.

Se as dúvidas persistirem após essa checagem, vale a pena entrar em contato com a instituição emissora por meio de canais de atendimento confiáveis. Uma boa estratégia para evitar confusões é sempre conferir o método de pagamento ao realizar um acordo financeiro (compra, financiamento, contrato etc.).
Se as dúvidas persistirem após essa checagem, vale a pena entrar em contato com a instituição emissora por meio de canais de atendimento confiáveis. Uma boa estratégia para evitar confusões é sempre conferir o método de pagamento ao realizar um acordo financeiro (compra, financiamento, contrato etc.).

Conheça os crimes mais comuns

O primeiro passo para não cair em fraudes é se manter atualizado sobre os tipos de golpe mais utilizados, afinal, a tecnologia tornou mais fácil o processo de geração de boletos, ampliando a frequência desse crime. No entanto, ela também facilita o acesso à informação, permitindo que você se mantenha alerta em relação a esses perigos. Confira quais são os tipos mais comuns de golpe com boleto falso:

Cobrança de IPVA
Cobrança de IPTU
Faturas de cartão de crédito
Cobrança por hospedagem ou domínio de sites

Colaboração com instituição de caridade ou religiosa

Parcela de financiamento

Despesas diversas de uma empresa

Boletos legítimos com o código alterado
Tendo essas informações em mente, você pode se tranquilizar. Uma boa gestão financeira exige esse tipo de organização, mas também tem os seus benefícios.
Agora que você já sabe como identificar boletos falsos, coloque as dicas em prática e denuncie qualquer documento duvidoso que você receber!
Tendo essas informações em mente, você pode se tranquilizar. Uma boa gestão financeira exige esse tipo de organização, mas também tem os seus benefícios. Agora que você já sabe como identificar boletos falsos, coloque as dicas em prática e denuncie qualquer documento duvidoso que você receber!